ACD e LIONS promovem ação na Praia do Leme na Semana de Atenção ao Diabético do Rio de Janeiro



Para esclarecer a população sobre o diabetes e suas complicações, a Associação Carioca de Diabetes (ACD), a mais antiga do Rio de Janeiro, fundada em 1957 e direcionada aos diabéticos com campanhas de conscientização da doença, realiza dia 15 de novembro, sexta-feira, em parceria com o Lions Clube, uma ação na Praia do Leme – Quiosque Caminho dos Pescadores, de 10 às 15h, com distribuição de panfletos e passeios ciclísticos pela orla, onde o tema Vida e Dieta Saudável pregará a prevenção da Diabetes e de suas principais complicações pela mudança do estilo de vida e monitorizarão constante do paciente diabético.

“O objetivo desta ação é alertar a população, formadores de opinião e profissionais da saúde com informações básicas sobre vida e alimentação saudáveis e noções sobre o Diabetes Mellitus, suas possíveis complicações e ações preventivas”, explica o endocrinologista e sanitarista Izidoro de Hiroki Flumignan, diretor médico da ACD (Associação Carioca de Diabéticos), lembrando que a doença hoje atinge mais de 25 milhões de brasileiros, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Este ano, o quiosque da subida do Caminho dos Pescadores, no Leme, será ornamentado com balões na cor azul, representando o alerta contra o diabetes, o cuidado e as ações de prevenção do Diabetes Mellitus em todo mundo.

No local haverá a distribuição de 10 mil panfletos que, além de medidas de prevenção à doença, trarão a 'Dieta Saudável’ prescrita pela International Diabetes Federation.

De acordo com Izidoro de Hiroki Flumignan a diabetes é uma doença que aumenta a glicemia do açúcar no sangue e tem três tipos básicos: o Tipo 2, que geralmente aparece em pessoas acima dos 40 anos e está associada ao aumento de peso, a vida sedentária e suscetível ao fator hereditário. O tipo 1 é encontrado também em criança, e o paciente aparece com o quadro clínico demonstrando muita sede, urinando muito, perdendo peso e depende da insulina para tratar a doença; e a gestacional que aparece durante o período da gravidez.

Segundo o endocrinologista, a diabetes nem sempre apresenta sintomas específicos. "O diabetes do tipo 2, que é o mais frequente, na maior parte dos casos é assintomático. Se o indivíduo não procurar, não fizer uma campanha de detecção, ou falar com seu médico e não fizer exame ele vai demorar a descobrir. O tipo 1 geralmente vem com quadro clínico. O quadro comum é acordar de noite para urinar, tomar muita água, comer bem e mesmo assim continuar emagrecendo, apresentar infecções recorrentes, visão turva, cansaço fácil. As vezes basta um exame de ponta de dedo e já sai o diagnóstico. Isso principalmente no público jovem crianças e adolescente. Esses sintomas também valem para as pessoas mais velhas e o grupo que está acima do peso, quem tem parentes diabéticos deve ficar mais atento" alerta Flumignan.

O endocrinologista explica ainda que se a diabetes for detectada precocemente a pessoa pode evitar complicações futuras. "Enquanto você espera sintomas, principalmente no caso do tipo 2, você perde de quatro a cinco anos de tratamento que já poderia estar em curso", diz.

De acordo com Izidoro, o termo “cura” para diabetes, principalmente a tipo 2, é errado. “Sabemos que as complicações decorrentes à diabetes estão relacionadas ao tipo de controle. Você controla com a dieta, atividade física, os medicamentos via oral, até mesmo a aplicação da insulina para esse tipo de paciente consegue controlar complicações nos olhos, no coração nos rins, que são comuns nos diabéticos”,finaliza.



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